sábado, 30 de janeiro de 2016

Transtorno bipolar pode ser confundido com depressão em jovens

Um estudo indica que cerca de 10% dos adultos jovens medicados com remédios contra depressão e ansiedade sofrem, na verdade, de transtorno bipolar. E o uso isolado de antidepressivos, entre esses pacientes, pode trazer consequências graves.
O transtorno bipolar é caracterizado pela alternância entre períodos de depressão e euforia (mania). A pessoa pode passar longos períodos em um estado depressivo, por isso é comum que médicos prescrevam antidepressivos e nem cheguem a desconfiar de bipolaridade.
O problema é que esses remédios, quando não acompanhados de estabilizadores de humor, podem deflagrar crises de mania. Os sintomas que costumam aparecer são aumento de energia, autoconfiança, tendência a falar bastante, insônia e, em alguns casos, as pessoas assumem comportamentos de risco, como ter múltiplos parceiros sexuais ou contrair dívidas.
Infelizmente, nem todos os pacientes que tomam antidepressivos são acompanhados de perto pelo psiquiatra. E quem está em mania não percebe que precisa de ajuda – pelo contrário, a pessoa acha que nunca esteve tão bem.
O estudo da Universidade de Leeds, que foi financiado pelo governo britânico, mostrou que o equívoco de prescrever antidepressivos isoladamente para bipolares é mais comum entre pacientes mais jovens e com episódios mais graves de depressão. Os dados foram publicados no British Journal of General Practice.
Além dos prejuízos que as crises de mania podem causar, após a euforia é comum que a depressão venha com mais força, deixando o indivíduo ainda mais vulnerável ao risco de suicídio. Por isso, os autores recomendam aos médicos que sejam mais criteriosos e analisem, também, o passado do paciente antes de prescrever antidepressivos.
É importante que amigos e familiares tenham consciência do problema, já que são as pessoas mais próximas. Elas podem notar algum comportamento diferente ou inadequado e insistir para que a pessoa consulte o médico, por exemplo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Físico fica em frente a rifle para provar que água é mais resistente que ar

(Foto: Reprodução/YouTube)

O físico Andreas Wahl, da Noruega,
colocou sua vida em risco ao fazer um experimento dentro da piscina onde
ele era o alvo de um rifle. Andreas quis provar que a resistência do ar
é diferente da água.Na gravação, é possível ver a bala saindo da arma, mas ela não alcança o corpo do físico, que utiliza uma corda como auxílio para realizar o disparo.


De acordo com as informações do Daily Mail, o cartucho parou no meio
do caminho pois a água é 800 vezes mais densa que o ar, o que
protegeu Andreas de ser atingido.


O teste foi publicado pelo canal NRK Viten no YouTube, neste domingo (24), e já alcançou mais de 3,4 milhões de visualizações.

 
(Foto: Reprodução/YouTube)


Confira o video:



Formação de nuvens atípica é chamada de “Mão de Deus”

No começo desta semana, os portugueses foram surpreendidos por uma nuvem um tanto quanto aterrorizante sobre a Ilha da Madeira. A formação laranja brilhante pairava no céu como se fosse um punho fechado em chamas.
A nuvem foi descoberta pelo blogueiro Rogerio Pacheco. Suas fotos logo chamaram a atenção nas mídias sociais. As pessoas tinham todos os tipos de especulações, dando diversos nomes a nuvem incomum  – “Mão de Deus”, punho flamejante ou até mesmo um cometa do jogo de vídeo game Final Fantasy.

“Assim que vi o céu fiquei imediatamente intrigado e eu corri para pegar minha câmera para tirar uma foto”, disse Pacheco. “Para mim a nuvem se parece com uma mão estendida com uma bola de fogo.”


O relógio do Juízo Final está a três minutos para a meia-noite

 
O Boletim de Cientistas Atômicos anunciou que o relógio do Juízo Final, que representa a nossa proximidade de um evento apocalíptico, permanecerá em três minutos para a meia-noite. Isso é aterrorizante.

“Esta decisão não é uma boa notícia, e sim uma expressão de desânimo de que os líderes mundiais continuam a não concentrar seus esforços e a atenção do mundo na redução do extremo perigo representado pelas armas nucleares e pela mudança climática”, disse o grupo em um comunicado.
Em um mundo que não vê guerra nuclear em mais de 70 anos, o chamado relógio do Juízo Final pode parecer exagerado. Mas quando você olha para o número de quase-acidentes que tivemos em toda a nossa história nuclear, uma coisa fica clara: isso não é piada.
Sim, o relógio do Juízo Final é reconhecidamente um truque para chamar a atenção, usado pelo grupo anti-proliferação nuclear e seu periódico, o Boletim de Cientistas Atômicos, desde 1947 – mas é de fato importante.

História

O relógio do Juízo Final é uma representação do perigo de ameaças como as alterações climáticas, tecnologias de armas e – talvez mais importante – o potencial para a guerra nuclear. O mais próximo que o relógio já chegou de “meia-noite” foi em 1953, quando a União Soviética conduziu seus próprios testes com bombas de hidrogênio após testes dos EUA. Naquela ocasião, o relógio do Juízo Final ficou em dois minutos para a meia-noite.
“Quando nós dizemos que esses perigos são existenciais, é exatamente isso que queremos dizer: eles ameaçam a própria existência da civilização e, portanto, devem ser prioridade para os líderes que se preocupam com seus eleitores e seus países”, disse o grupo em um comunicado.
O Boletim de Cientistas Atômicos foi fundado em 1945 por um grupo de cientistas que participaram do Projeto Manhattan, que produziu as primeiras bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial. Eles ajudaram a trazer a tecnologia de armas nucleares para o mundo, e ficaram aterrorizados com o que ajudaram a desencadear.
É fácil desconsiderar esses avisos como exageros ou tolices. Afinal de contas, uma arma nuclear não é usada em guerra desde 1945. Mas desde esse ano, estamos a um botão de distância para começar a Terceira Guerra Mundial. Seja devido a uma ordem equivocada dada a um capitão da Força Aérea americana em 1962, ou a uma simulação de computador em 1979 que criou um alerta falso de ataque nuclear soviético, nós chegamos bem perto de um inverno nuclear.
 

O que fazer

Apesar de nosso foco em outras questões, a proliferação nuclear e a segurança desse arsenal no mundo devem permanecer na consciência internacional. É para isso que existe o relógio do Juízo Final. A parte difícil é que, ao contrário da retórica de tantos políticos, este não é um problema que pode ser resolvido por bombardeios.
Perguntas como “E se o Estado Islâmico pusesse as mãos em uma arma nuclear?”, ou “O que acontece se a China ou a Rússia lançar acidentalmente um primeiro ataque contra os EUA?”, ou mesmo “O que acontece se os EUA lançarem acidentalmente um primeiro ataque contra um adversário?” não podem ser resolvidas construindo-se mais bombas. É difícil sair desta ameaça em particular, porque as próprias bombas são a ameaça.
Então o que precisamos fazer? De acordo com o Boletim de Cientistas Atômicos:
– reduzir drasticamente os gastos propostos em programas de modernização para armas nucleares.
– reenergizar o processo de desarmamento, com foco em resultados.
– envolver a Coreia do Norte para reduzir os riscos nucleares.
– dar seguimento ao Acordo de Paris, com ações que reduzam drasticamente as emissões de gases de efeito estufa; e cumprir a promessa de manter o aquecimento abaixo de 2°C.
– lidar agora com o problema comercial de resíduos nucleares.
– criar instituições especificamente designadas para analisar e combater mau uso potencialmente catastrófico de novas tecnologias.
Obviamente todas essas coisas não podem ser alcançadas em nível individual. Se o relógio do Juízo Final serve para algo, é para nos lembrar que nenhum desses problemas podem ser resolvidos sem cooperação global.
São três minutos para a meia-noite. Boa sorte, humanidade.
[Bulletin of the Atomic Scientists]
Fotos por Alex Brandon e Jeff Chiu/AP


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Chocolate emagrece! Saiba o motivo e como obter o benefício (sem engordar)

Consumido com moderação, o chocolate pode, sim, ajudar você a emagrecer, aponta estudo. Saiba o motivo e como não fazer o feitiço virar contra a feiticeira

 

Chocolate emagrece quando consumido corretamente, diz estudo

Acredite, segundo um estudo publicado pelo jornal norte-americano Nutrition, consumir 42 g de chocolate por dia pode diminuir nosso nível de gordura corporal. Sim, chocolate emagrece! Isso acontece graças à catequina, flavonoide que tem o poder de reduzir a concentração de glicose no sangue, mantendo a pessoa saciada por mais tempo.
A nutróloga Ana Barcelos, do Rio de Janeiro, destaca que é importante optar sempre pelo chocolate amargo, com, ao menos, 70% de cacau. “Além de ter mais catequinas, ele contém cafeína, responsável por acelerar o metabolismo”, explica. Como se já não bastassem as propriedades naturais do doce, a farmacêutica Galena desenvolveu um chocolate à base de Morosil, ativo rico em antocianina C3G, responsável pela redução no acúmulo de gordura abdominal e em antioxidante C3G, que auxilia no controle do peso. Só boas notícias!

Gosta de levantar peso? Veja cuidados para não se machucar no treino

 

Se você já frequenta academia há algum tempo e acha que consegue manusear os equipamentos sozinho e sem supervisão, você pode estar correndo graves riscos de saúde. O mal uso das máquinas e escolhas erradas dos pesos podem causar não apenas lesões nos músculos e articulações, mas também acidentes sérios.

Uma estudante de 21 anos sofreu um acidente ao fazer um abdominal inverso em uma academia em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, no último sábado (9). Marcelle Mendes Mancuso estava fazendo o exercício, caiu e fraturou uma vértebra. A jovem foi internada no Hospital Base, onde passou por cirurgia e está no quarto. Segundo o hospital o quadro é estável, mas a família pediu para não divulgar mais informações.
O UOL conversou com especialistas e lista os principais cuidados para praticar exercícios físicos dentro de uma academia com segurança.

Não seja autossuficiente

O fisioterapeuta da Clubfisio André Nogueira Ferraz, especialista em Esportes pela Santa Casa de São Paulo, acredita que exagerar na "autoconfiança" dentro da academia é um risco. "Mesmo não sendo da área, a pessoa acha que entende do que está fazendo, pensa que está fazendo correto, e começa a inventar moda, inverter a posição do exercício para fazer diferente sem se dar conta de que isso pode causar problemas sérios, além de acidentes", afirma. Ferraz explica que há várias formas de fazer abdominais, trabalhando os mesmos músculos, de forma segura e eficaz.
O instrutor da academia está lá para dar orientações corretas, por isso é tão importante que profissionais de educação física supervisionem a prática dos exercícios. "Mas, não é raro encontrar academias lotadas de alunos dispondo de um ou dois instrutores de sala para atender todo mundo", afirma a fisioterapeuta especializada em treinamento funcional, Luciene de Paula, também instrutora de pilates.
Os profissionais ajudam a compreender o objetivo de cada exercício e garantem que você ganhe consciência corporal, aprendendo como executar a atividade e quais são seus limites. "Um personal acompanha o aluno, sabe como estimular corretamente o corpo dependendo do resultado desejado e pode corrigir a postura a todo momento, pois os movimentos devem ser adaptados para o corpo de cada aluno, levando em consideração seu preparo físico", afirma o preparador físico César Ribeiro, da ProAction Sports.

Treinar errado causa lesões

Além de aumentar os riscos de acidentes, a falta de acompanhamento pode fazer com que os alunos desenvolvam lesões em médio prazo. "Um treino feito consecutivamente de maneira errada vai gerar lesão, é apenas uma questão de tempo. Então, se a pessoa não se machuca por acidente, vai se machucar para prática incorreta do movimento", diz Luciene.

André Nogueira Ferraz cita uma situação hipotética para exemplificar os riscos: "um aluno começa a fazer agachamento com 30 kg, sob a orientação de aumentar o peso, caso haja facilidade em fazer as repetições. Na primeira vez, ele é acompanhado pelo instrutor que ensina como se deve executar o movimento. Na segunda vez, não necessariamente o instrutor vai estar do lado dele, e ele pode sentir a necessidade de aumentar o peso. Mas aumentar quanto? Se aumentar demais, a pessoa pode até conseguir fazer o exercício, mas isso é ruim em longo prazo. Isso porque, quando está muito pesado, o corpo acaba usando outros músculos que não são apropriados para executar o movimento, o que pode causar contraturas musculares ou distensões.
O preparador físico César explica também que nosso corpo tende a querer fugir do desconforto. Portanto, se o professor mostrar como se faz o exercício de maneira correta na primeira aula, mas deixe de acompanhar o aluno nos dias seguintes, a atividade pode acabar sendo modificada. "Mesmo sem notar, o aluno pode acabar alterando a posição correta do exercício com o passar dos treinos, buscando uma posição que diminua a dor, mas que pode acabar se machucando", diz César.

Tenha certeza do bom estado dos equipamentos

É imprescindível saber como os equipamentos funcionam e qual a maneira adequada de se exercitar neles. Mas, usá-los só é seguro se eles tiverem manutenção adequada. "Independente se a pessoa treina em uma grande rede de academias ou naquela academia de bairro ela precisa checar se os equipamentos passam por manutenção periódica. É um pouco difícil de avaliar isso, mas uma dica é ver se os ferros parecem estar enferrujados", diz Ferraz.
Além disso, olhar a pintura dos equipamentos, se os estofamentos estão rasgados ou se as cordas das máquinas parecem desgastadas também pode evidenciar o cuidado ou descaso na manutenção local, de acordo com César Ribeiro.

Alimente-se bem e se hidrate

É recomendado comer de uma hora até meia hora antes de ir para academia, isso porque o organismo precisa de energia para realizar os movimentos. "Mas, agora, com a chegada do verão, muita gente que entrar em forma e sai do trabalho direto para academia, sem comer direito. Ela pode sentir uma fraqueza e passar mal bem no meio do exercício. Não é que vai desmaiar, mas pode deixar o peso cair em cima e, dependendo do exercício, o acidente pode ter consequências mínimas ou ser grave", explica Ferraz.
A ingestão de água também é muito importante. "A desidratação pode causar câimbras e que também podem causar acidentes", afirmar.
O recomendado é tomar goles de água a cada 15 minutos. "Não adianta tomar um litro de água de uma vez que não vai funcionar. O corpo precisa ir repondo os sais minerais que perde durante o exercício. Além disso, a ingestão de isotônicos é recomendada apenas para atletas", acrescenta Luciene de Paula.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

WhatsApp grátis aplicativo anunciou que não cobrará mais de seus usuários.

veja quais suas apostas para virar plataforma digital e lucrar no futuro.


De acordo com especialistas, apostar em serviços de atendimento de empresas a clientes pode ser o caminho para aplicativos de mensagens
Para a alegria de muitos usuários, o WhatsApp anunciou que seu serviço será totalmente grátis.
Mas, então, como a empresa vai fazer para ganhar dinheiro, já que nem cobrará assinatura de seus usuários nem terá publicidade?
Durante muito tempo, o presidente da empresa, Jan Koum, manteve um aviso na parede de seu escritório que dizia: "sem anúncios, sem jogos, sem truques".
"A partir deste ano, testaremos ferramentas que permitirão ao WhatsApp manter comunicação (dos usuários) com empresas e organizações. Isso significa que o usuário poderá se comunicar com o banco sobre se uma transação recente foi fraudulenta ou com uma empresa aérea por conta de um voo atrasado", afirmou Koum, ao explicar o novo modelo.
Esses serviços de atenção ao cliente serão pagos, mas pelas empresas. Dessa forma, o WhatsApp pretende se tornar uma plataforma digital, como o que ocorreu com o Facebook Messenger, cuja base de clientes é de 800 milhões de pessoas.
Sem datas
O WhatsApp tem 990 milhões de usuários em todo o mundo, e por isso aposta que o serviço de comunicações entre clientes e empresas afetará todo o mercado de aplicativos de atenção ao cliente.
Até agora, o WhatsApp não forneceu datas para apresentar o novo serviço, mas o sucesso de aplicativos semelhantes na China e na Coreia do Sul na conversão a plataformas comerciais eletrônicas indicaria o novo caminho.
Um dos exemplos é o app chinês Wechat, que tem 650 milhões de usuários e permite que, além de trocar mensagens, uma pessoa possa chamar um táxi e até pagar uma multa.
Neste sentido, o Facebook Messenger passará em breve a oferecer o serviço de táxis Uber, enquanto o Google desenvolve um novo aplicativo que utilizará inteligência artificial com o mesmo fim.
Especialistas afirmam que os aplicativos de mensagens, por serem fáceis de usar e terem um grande número de usuários, são centros ideais para o desenvolvimentos de serviços para clientes de empresas.