Parece fumaça, mas não é. Os rastros brancos deixados no céu por alguns aviões são como pequenas nuvens, na verdade, formadas pela condensação do vapor de água na atmosfera.
O fenômeno é conhecido como “trilha ou esteira de condensação” ou, em inglês, “contrails''. Geralmente,
essas nuvens aparecem quando o avião está em uma altitude acima de
8.000 metros e com uma temperatura externa abaixo de -40ºC.
Como funciona
Normalmente,
a temperatura externa dos aviões quando atingem grandes altitudes
(acima de 8.000 metros) é bastante baixa, chegando a -50ºC.
Ao
mesmo tempo, as turbinas das aeronaves produzem uma descarga de gases
quentes, com mais de 300ºC. Quando esses gases entram em contato com o
ar extremamente frio, as pequenas gotas de vapor de água resfriam
rapidamente e se condensam.
Com
o movimento do avião, o resultado é uma fina nuvem, que pode ser longa e
duradora ou curta e rápida, dependendo da umidade e da temperatura da
atmosfera. Quanto mais frio e úmido, maior e mais duradouro será o
rastro.
Embora sejam
constituídos, em sua grande maioria, por cristais de gelo, as
trilhas também podem conter elementos provenientes da exaustão das
aeronaves, como fuligem e dióxido de enxofre.
Primeiras observações
Os
primeiros trilhos de condensação foram observados durante e logo após o
término da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), quando os aviões finalmente
alcançaram altitudes necessárias para o fenômeno.
Uma
das primeiras observações aconteceu em 1919, durante um voo em Munique,
na Alemanha. Na ocasião, a aeronave alcançou uma altitude de pouco mais
de 9.200 metros.
Fontes: Nasa e Departamento de Controle do Espaço Aéreo
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